Às vezes, desaparece a palavra,
Às vezes, a criatividade é negada,
E até permito-me cair no ócio,
Para questionar se realmente os possuo
O dom, a arte, a escrita.
Letras, onde se escondem?
Histórias, onde habitam?
Fadas, por que me evitam?
Sonhos, por que se desfazem?
Se falo, se penso, e me encanto
Se sinto, se cheiro, e me engasgo
Se encaro, se observo, e detesto
Se vivo, e percebo, um trasgo!
No verde, no nojo, no sujo
No claro, no Belo, no mundo
Na vida, na morte e na harmonia
Onde está a minha poesia?
Às vezes, a criatividade é negada,
E até permito-me cair no ócio,
Para questionar se realmente os possuo
O dom, a arte, a escrita.
Letras, onde se escondem?
Histórias, onde habitam?
Fadas, por que me evitam?
Sonhos, por que se desfazem?
Se falo, se penso, e me encanto
Se sinto, se cheiro, e me engasgo
Se encaro, se observo, e detesto
Se vivo, e percebo, um trasgo!
No verde, no nojo, no sujo
No claro, no Belo, no mundo
Na vida, na morte e na harmonia
Onde está a minha poesia?