Alma de poeta
Quando a tristeza passar,
Faltarão palavras.
Quando a angústia sumir,
Poesias não hão mais de vir.
Quando o vazio acabar,
Não haverão mais histórias trancadas.
Enquanto escorrer rubro sangue
Da ferida que arde e não cicatriza,
Enquanto encravarem-se espinhos,
Os mais terríveis, vindos de um amado,
Minha alma me martiriza,
Sinto o espírito gelado,
E surge a necessidade de contos,
No papel rabiscados.
Vivo num desejo inconstante.
Num paradoxo incessante.
De encontrar um fim para o sofrimento,
E desaparecer minha maior expressão,
A forma de mostrar que existo,
Matar minha alma de poeta.
Quando a tristeza passar,
Faltarão palavras.
Quando a angústia sumir,
Poesias não hão mais de vir.
Quando o vazio acabar,
Não haverão mais histórias trancadas.
Enquanto escorrer rubro sangue
Da ferida que arde e não cicatriza,
Enquanto encravarem-se espinhos,
Os mais terríveis, vindos de um amado,
Minha alma me martiriza,
Sinto o espírito gelado,
E surge a necessidade de contos,
No papel rabiscados.
Vivo num desejo inconstante.
Num paradoxo incessante.
De encontrar um fim para o sofrimento,
E desaparecer minha maior expressão,
A forma de mostrar que existo,
Matar minha alma de poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário