Obra de arte
Era manhã de quarta-feira de cinzas. As ruas estavam vazias e silenciosas, exceto por dois bêbados deitados na sarjeta. Um folião, ainda fantasiado, estava parado sobre um carro alegórico estacionado na avenida. Ele olha para os enfeites verde e branco, parecendo extasiado.
Sua fantasia, das cores do carro, consiste em uma espécie de saia com armação, coberta de gliter, um capacete de onde saem plumas e penas delicadas e um colete que deixa seu peito à mostra. Realmente, uma obra de arte. Moreno, cabelos longos e pretos saindo de baixo do capacete, alto com o tronco musculoso. Um sorriso brotava de seu rosto, provavelmente alegre com os eventos da noite anterior.
Sua fantasia, das cores do carro, consiste em uma espécie de saia com armação, coberta de gliter, um capacete de onde saem plumas e penas delicadas e um colete que deixa seu peito à mostra. Realmente, uma obra de arte. Moreno, cabelos longos e pretos saindo de baixo do capacete, alto com o tronco musculoso. Um sorriso brotava de seu rosto, provavelmente alegre com os eventos da noite anterior.
Espetáculo de cores
Está tudo silencioso, mas ainda escuto os gritos e a música da noite anterior, como um disco em minha cabeça. O Sol já havia surgido no horizonte, sua luz refletia no gliter do carro alegórico e da minha fantasia. Um espetáculo de cores, que pareciam tão macias e aveludadas.
Ele era lindo. Os pilares que há algumas horas foram ocupados por belas jovens que sambavam, agora vazios ainda mostravam seu esplendor. A decoração que retratava as matas brasileiras me hipnotizava e impedia que eu tirasse os olhos dela. O carro parecia sorrir. Um sorriso doce e amável, contagiante. Lembrei da dança, da alegria que foi quando ele estava se movimentando, como se tivesse vida própria. Com isso em mente, lhe retribuí o sorriso.
Ele era lindo. Os pilares que há algumas horas foram ocupados por belas jovens que sambavam, agora vazios ainda mostravam seu esplendor. A decoração que retratava as matas brasileiras me hipnotizava e impedia que eu tirasse os olhos dela. O carro parecia sorrir. Um sorriso doce e amável, contagiante. Lembrei da dança, da alegria que foi quando ele estava se movimentando, como se tivesse vida própria. Com isso em mente, lhe retribuí o sorriso.
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