Se aproximando...
Um passo. Dois passos. Pé ante pé, lentamente, ela caminhou pelo ambiente escuro. Com um formigamento arrepiante em sua nuca, a jovem andava receosa com uma das mãos por entre os cabelos, tentando conter em vão a sensação desagradável de que algo ruim se aproximava.
Na verdade, não era a presença ruim que se aproximava. A jovem que caminhava em sua direção. Devagar, mas caminhava, mesmo receosa, mas caminhando. De alguma forma, a presença a atraia, seduzia, mesmo que a garota soubesse que nada de bom viria dela.
No fundo, sentia-se frágil. E aquele outro ser que a habitava era a defesa perfeita, o escudo inquebrável, a proteção necessária. Era atraída, inconscientemente, por aquela força que ela mesma nunca tivera.
Não parava de caminhar. A cada passo, maior o medo. A cada vez que olhava pra trás, maior a dúvida. A cada passo, ouvia um riso sádico rodeando-a, aproximando-se, tornando-se mais intenso. Ela a chamava... Seu outro “eu” a chamava, sussurrando e sugerindo idéias macabras. Assustando-a. Tentando-a.
Mais um passo. Agora estava bem perto... Tremia dos pés a cabeça, e seus pensamentos pareciam se misturar com os da outra, tanto que a jovem já começava a questionar-se de quem realmente era.
Mas seu maior medo, e a grande dúvida que a assolava, só teria resposta quando realmente a alcançasse. Será que a pequena e frágil jovem desapareceria?
Na verdade, não era a presença ruim que se aproximava. A jovem que caminhava em sua direção. Devagar, mas caminhava, mesmo receosa, mas caminhando. De alguma forma, a presença a atraia, seduzia, mesmo que a garota soubesse que nada de bom viria dela.
No fundo, sentia-se frágil. E aquele outro ser que a habitava era a defesa perfeita, o escudo inquebrável, a proteção necessária. Era atraída, inconscientemente, por aquela força que ela mesma nunca tivera.
Não parava de caminhar. A cada passo, maior o medo. A cada vez que olhava pra trás, maior a dúvida. A cada passo, ouvia um riso sádico rodeando-a, aproximando-se, tornando-se mais intenso. Ela a chamava... Seu outro “eu” a chamava, sussurrando e sugerindo idéias macabras. Assustando-a. Tentando-a.
Mais um passo. Agora estava bem perto... Tremia dos pés a cabeça, e seus pensamentos pareciam se misturar com os da outra, tanto que a jovem já começava a questionar-se de quem realmente era.
Mas seu maior medo, e a grande dúvida que a assolava, só teria resposta quando realmente a alcançasse. Será que a pequena e frágil jovem desapareceria?
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