Vista de Titã
Silêncio. Eterno, infinito e completo.
A visão de saturno, daquele rochedo em uma de suas luas, no qual eu estava sentado, era um prazer suave.
O planeta flutuava enorme lá no céu, belíssima bola de gás nunca explorada por homens. E os anéis o circundavam, como uma gigante aliança de compromisso, sinal de proteção, amor e fidelidade.
O Poderoso Sol estava distante, mostrando apenas um pouquinho da extensão que realmente é. Além dele, viam-se estrelas e mais estrelas no manto negro que cercava os planetas - o tão conhecido universo.
Saturno brilhava orgulhoso, aproveitando a luz que recebia do astro incandescente. Simplesmente lindo.
Enquanto observava a paisagem, ajeitei o cachecol azul em meu pescoço. E ao voltar os olhos para o planeta, tive a sensação de ver algo se movendo. Vultos coloridos, seriam pássaros?
Belíssimos pássaros! Ah, mas não há pássaros em Saturno... O que seriam aquelas criaturas? Observando melhor, percebi. Eram apenas os gases do planeta, que se movimentavam graciosamente. No entanto, realmente pareciam aves... Decidi batizá-los de pássaros de Saturno.
Mas além dos elegantes pássaros, nenhuma outra criatura me rodeava. A vista era magnífica, de fato, porém também solitária...
Lembrei-me de um amado livro, do pequenino protagonista ingênuo. E sem um motivo exato, repeti suas palavras.
“Tem alguém ai?”
Obviamente, assim como no livro, não esperava obter uma resposta. Levantei-me num sobressalto quando uma voz doce veio de trás de mim.
“Tem sim”
Virando-me exaltado, encontrei com meus olhos duas figuras. Duas figuras há tanto ansiadas por serem vistas pessoalmente pelos meus olhos claros.
A menina, baixa e de semblante pacifico, tinha em seu pescoço um cachecol verde suave. E o garoto, bem mais alto que ela, expressão de completa alegria, trazia um cachecol vermelho intenso.
Ambos sorriam. Ambos olhavam para mim. A garota se aproximou primeiro, segurou minha mão. O outro veio logo atrás, passou o braço pelos meus ombros. Ela disse com a voz meiga.
“Estamos aqui.”
E o menino confirmou com a cabeça e em seguida disse:
“Você não está sozinho.”
Meus dois grandes amigos.
Deixei um sorriso explodir em meu rosto, e uma única lágrima escapar pelos olhos.
Nos encontramos em Titã, uma lua de Saturno.
A visão de saturno, daquele rochedo em uma de suas luas, no qual eu estava sentado, era um prazer suave.
O planeta flutuava enorme lá no céu, belíssima bola de gás nunca explorada por homens. E os anéis o circundavam, como uma gigante aliança de compromisso, sinal de proteção, amor e fidelidade.
O Poderoso Sol estava distante, mostrando apenas um pouquinho da extensão que realmente é. Além dele, viam-se estrelas e mais estrelas no manto negro que cercava os planetas - o tão conhecido universo.
Saturno brilhava orgulhoso, aproveitando a luz que recebia do astro incandescente. Simplesmente lindo.
Enquanto observava a paisagem, ajeitei o cachecol azul em meu pescoço. E ao voltar os olhos para o planeta, tive a sensação de ver algo se movendo. Vultos coloridos, seriam pássaros?
Belíssimos pássaros! Ah, mas não há pássaros em Saturno... O que seriam aquelas criaturas? Observando melhor, percebi. Eram apenas os gases do planeta, que se movimentavam graciosamente. No entanto, realmente pareciam aves... Decidi batizá-los de pássaros de Saturno.
Mas além dos elegantes pássaros, nenhuma outra criatura me rodeava. A vista era magnífica, de fato, porém também solitária...
Lembrei-me de um amado livro, do pequenino protagonista ingênuo. E sem um motivo exato, repeti suas palavras.
“Tem alguém ai?”
Obviamente, assim como no livro, não esperava obter uma resposta. Levantei-me num sobressalto quando uma voz doce veio de trás de mim.
“Tem sim”
Virando-me exaltado, encontrei com meus olhos duas figuras. Duas figuras há tanto ansiadas por serem vistas pessoalmente pelos meus olhos claros.
A menina, baixa e de semblante pacifico, tinha em seu pescoço um cachecol verde suave. E o garoto, bem mais alto que ela, expressão de completa alegria, trazia um cachecol vermelho intenso.
Ambos sorriam. Ambos olhavam para mim. A garota se aproximou primeiro, segurou minha mão. O outro veio logo atrás, passou o braço pelos meus ombros. Ela disse com a voz meiga.
“Estamos aqui.”
E o menino confirmou com a cabeça e em seguida disse:
“Você não está sozinho.”
Meus dois grandes amigos.
Deixei um sorriso explodir em meu rosto, e uma única lágrima escapar pelos olhos.
Nos encontramos em Titã, uma lua de Saturno.
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